Banquete Ritualístico é realizado por Lojas na Baixada Fluminense.

Para celebrar o solstício de inverno as Lojas Maçônicas Esperança de Queimados n.º 2.111, Loja Austin n.º 1.952 e Loja Abraão n.º 4.487, todas do Grande Oriente do Brasil promoveram no dia 21 de junho, na sede da Loja de Queimados uma sessão conjunta de Banquete Ritualístico.
A sessão foi conduzida pelos três Veneráveis Mestre, tendo na presidência o Venerável Mestre anfitrião, Renato Caetano da ARLS Benfeitora da Ordem Esperança de Queimados, ao seu lado direito o Venerável Mestre Reinilton Villas Boas da ARLS Abraão, e ao seu lado esquerdo o Venerável Mestre Renan Nogueira da ARLS Benfeitora da Ordem Austin.
Tendo ainda como 1º Vigilante: Paulo Cavalcanti (ARLS Austin), 2º Vigilante: Felipe Ipolito (ARLS Abraão), Orador: Ivan de Oliveira Santos (ARLS Esperança de Queimados),  Secretário: Anderson Nunes (ARLS Abraão), Tesoureiro: André Valladão (ARLS Austin), Chanceler: Roberto Velloso da Anunciação Junior, Mestre de Banquetes: William Cardoso da Silva, Mestre de Cerimônias, Wandemberg Rodrigues, Hospitaleiro Alexandre Ayres Novaes e Experto: Carlos Eduardo Barrili Pinto da Silva, estes últimos todos da ARLS Esperança de Queimados.
Ladeando a mesa central ao lado dos Veneráveis Mestres estavam os Irmãos: Anderson Avila, Vice-Presidente do Tribunal Eleitoral Maçônico do GOB-RJ, Paulo Jorge, Assessor da 22º Circunscrição do GOB-RJ, Livio Viana Assessor do GOB-RJ de Beneficência e Assistência Social e o Venerável Mestre da Loja Brasil, Claudio Amaral.

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Também se fizeram presentes os Deputados Federais, Jure da Penha Carvalho da Esperança de Queimados n.º 2.111 e José Renato Peixoto – Eugênio Bargiona n.º 3593 e o Deputado Estadual Leandro Stuart da ARLS Abraão.

Ao todo 50 Irmãos entre aprendizes, companheiros, mestres e mestres instalados participaram da sessão ritualística degustando um carneiro, sendo toda a cerimônia realizada com o Ritual Especial para ocasião, emitido pelo Grande Oriente do Brasil.
Na Baixada Fluminense é muito comum nas Lojas Maçônicas os irmãos se reunirem ao final da sessão em um jantar fraternal sem cerimonial. Porém em certas ocasiões especiais, no entanto, esses jantares, são formais e solenes e, portanto, são chamados de Jantar Ritualístico, Banquete Ritualístico, ou, mais apropriadamente, Loja de Mesa.

 

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SOBRE A LOJA DE MESA
(Texto do Irmão Cesar Augusto Posi)
Passemos, então, ao conjunto de procedimentos que são utilizados no decorrer de uma Loja de Mesa ou, como coloquialmente vem sendo denominado, de um Banquete Ritualístico.

O que é um Banquete Ritualístico? É a sessão ritualística em que os maçons se confraternizam em torno de uma mesa de refeições.

De maneira geral, o Banquete Ritualístico deve ser realizado nos edifícios maçônicos, em salas apropriadas. Pode, todavia, ter lugar em qualquer outro edifício, contanto que tudo esteja disposto de maneira que, de fora, nada se possa ver e ouvir; isso significa que o Banquete Ritualístico deve estar a coberto dos olhos profanos, já que se trata de uma sessão ritualística.

Como dito, o Banquete Ritualístico, antigo costume maçônico, deveria ser realizado pelo menos uma vez por ano, de preferência no solstício de inverno (no hemisfério Sul), ou de verão (no hemisfério Norte). Os solstícios ocorrem quando o Sol atinge sua posição mais afastada do equador terrestre: para o hemisfério sul, o solstício de verão ocorre quando o Sol atinge sua posição mais austral (meridional, sul), enquanto o solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge sua posição mais boreal (setentrional, norte).

O solstício de inverno, em nosso hemisfério, ocorre a 21 de junho, que é, então, a época mais propícia para o Banquete Ritualístico, embora muitas Oficinas o realizem no dia 24 de junho, aproveitando o solstício e homenageando o padroeiro de muitos ritos maçônicos, São João, o Batista, conforme visto na Introdução deste trabalho.

O Banquete Ritualístico também pode ser realizado no solstício de inverno no hemisfério norte, 21 de dezembro, ou a 27 de dezembro, em homenagem a São João, o Evangelista.

Tudo o que é usado no Banquete Ritualístico tem um nome simbólico, ligado à arte de construir, aos materiais de construção e aos instrumentos necessários ao trabalho de edificação.

A Loja de Mesa ou Banquete Ritualístico reveste-se de uma cerimônia sagrada, que deveria ser praticada pelas Lojas, anualmente, com toda solenidade, nas duas grandes festas tradicionais e, eminentemente simbólicas, que são as chamadas Festas Solsticiais ou de São João. Nessas festas são celebrados os Banquetes Fraternais.

O Banquete Ritualístico, como visto, tem reminiscências antiquíssimas – Ceia dos Apóstolos, Ceia Pascoal dos Judeus e os Ágapes do Amor dos Cristãos – razão pela qual deve se revestir da maior seriedade. Não é uma brincadeira. É uma comunhão fraternal, razão pela qual é realizado longe das vistas profanas, portanto, deve ser evitado o excesso de bebida e de comida. Infelizmente, em algumas ocasiões, tem se presenciado, neste tipo de Ágape Sagrado, mera festa de comilança.

O Banquete Ritualístico é um momento de confraternização, que é exercer uma confraternidade, em nome de todos os Maçons do orbe terrestre, de salientar os laços que unem os Irmãos dessa Ordem Universal. Neste momento deve-se estar conectado com o Grande Arquiteto do Universo, entendendo que, no momento dessa confraternização, dever-se-ia estar recebendo o mesmo alimento espiritual, alimento propiciador de uma ligação espiritual forte, mantenedora de um laço invisível e inquebrantável, que deve estar isento de qualquer mácula, pois advém de seres Iniciados.

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